Exibindo esposa de micro saia

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Recentemente comprei uma saia bem curtinha para minha esposa. Ela gostou, mas ficou receosa de usar. Eu insisti, dizendo que queria sair com ela assim, e a levei para o shopping.

Quando ela se arrumou, fiquei sem palavras. A saia valorizava cada detalhe, e a confiança que eu queria ver nela aos poucos foi surgindo no seu olhar.

Caminhamos pelos corredores. Eu propositalmente a conduzia por lugares movimentados, subíamos e descíamos escadas rolantes. Era impossível não notar os olhares que se voltavam para ela. Alguns homens riam discretamente, outros tentavam se aproximar, como se quisessem compartilhar da energia que emanava dali.

Aquilo, em vez de incomodar, só me incendiava. Cada passo dela ao meu lado parecia um desafio ao mundo, e um segredo nosso ao mesmo tempo. Eu me divertia em perceber os olhares cruzando os dela, e ainda mais em ver como ela, timidamente, começava a gostar daquela atenção.

 

De vez em quando, eu quebrava a tensão com um gesto inesperado — uma mão em sua cintura, um toque sutil que a fazia estremecer. Ela fingia bronca, mas no fundo sorria, cúmplice.

O clima crescia a cada instante. Não era só a saia, nem só os olhares. Era o jogo silencioso entre nós dois, como se estivéssemos criando uma história secreta em meio à multidão.

Quando saímos do shopping, já não importava mais a roupa nem os olhares. O que restava era o desejo guardado no ar, pronto para explodir no instante em que ficássemos sozinhos.