Exibindo a Esposa na Festa

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Era um sábado à noite abafado, calor típico de começo de verão. Tínhamos uma festa para ir, um encontro informal com meus colegas de trabalho, regado a cerveja gelada, música e muita conversa fiada. Nada de mais, mas eu já estava animado. Ainda mais quando vi minha esposa, linda como sempre, sair do quarto com uma blusinha branca leve, bem solta, e uma saia curta que valorizava suas pernas.

Ela olhou para mim, sorrindo, mexendo nos cabelos com naturalidade. Aquela blusa era uma provocação em forma de tecido. Transparente, leve… e ainda assim, ela usava um sutiã branco por baixo, que cortava o efeito da sensualidade crua que o calor pedia.

Aproximei-me dela com um sorriso.
— Amor… tira esse sutiã. Vai só com a blusinha. Sem nada por baixo.

Ela parou por um segundo, surpresa.
— Sério? Essa blusa é muito transparente — comentou, franzindo a testa, como se testasse minha ousadia.

— Justamente por isso. Vai ficar linda. Não acho que tenha nada demais. — Falei com sinceridade, já sentindo meu coração acelerar só de imaginar.

Ela hesitou por um instante, mas tirou o sutiã ali mesmo, diante de mim. A blusa caiu solta sobre seus seios nus, desenhando com sutileza seus mamilos. Eu fiquei hipnotizado.

— Não está muito indecente? — ela perguntou, erguendo as sobrancelhas, como se testasse meus limites.

— Está, sim. Bem indecente. — respondi com um sorriso malicioso. — Imagina só meus colegas te olhando com os seios assim, à mostra. Vão todos pirar.

Ela deu uma risadinha.

— E você não se importa com isso?

— Me importo sim. Me importo que todos vejam como minha mulher é linda. Quero muito que você vá assim. Me excita demais.

Ela sorriu com aquele ar de provocação que conheço bem, e assentiu.

— Então vamos. Quero ver até onde vai essa sua ousadia.

No caminho até a festa, eu já estava em estado de excitação absurda. Só conseguia pensar no quanto aquela blusa revelava
— e no quanto ela parecia confortável com aquilo. Quando entramos no salão, notei de imediato os olhares. Os homens tentavam disfarçar, mas olhavam. As mulheres cochichavam, mas também olhavam. E eu? Eu me deliciava. Era como se tivesse descoberto um fetiche novo.

Minha esposa, no começo, estava um pouco retraída. Ficava mais próxima de mim, com os braços cruzados sobre o peito, como se quisesse se esconder. Mas aos poucos, com um copo de vinho aqui, uma música boa ali, ela foi se soltando. A cada sorriso que dava, eu via mais de seu brilho natural se manifestando. Ela estava linda. E agora, visivelmente à vontade.

Puxei-a de lado e sussurrei no ouvido dela:

— Vai conversar com meus colegas. Deixa eles olharem. Está todo mundo curioso.

Ela olhou pra mim com uma expressão divertida, como se dissesse “você é louco”. Mas foi. Passou a circular pelo salão, sorridente, leve, confiante. Conversava com um grupo aqui, outro ali. Às vezes, cruzava olhares comigo à distância e piscava, cúmplice. Eu ficava encostado na parede com um copo na mão, observando tudo, com um orgulho que era metade amor, metade tesão.

A noite foi passando como num sonho. Ela estava maravilhosa. Os homens se esforçavam para manter o olhar no rosto dela, mas era impossível não notar os seios desenhados pela blusa. E o mais incrível: ela começou a gostar daquilo. A notar os olhares, os sorrisos tortos, as tentativas de disfarce. Era como se tivesse descoberto um poder que nunca tinha explorado.

Na volta pra casa, no carro, estávamos elétricos. Falávamos da festa, dos olhares, da sensação. Ríamos como adolescentes cúmplices de uma travessura deliciosa.

— Foi loucura o que a gente fez, né? — ela disse, ainda com um brilho diferente no olhar.

— Foi. Mas foi a melhor loucura da noite. E você estava maravilhosa. Foi a mulher mais linda da festa.

— Eu senti isso. Foi divertido. Excitante. E… diferente. — Ela riu de novo. — Acho que gostei da brincadeira.

Chegamos em casa ainda conversando, ainda empolgados, ainda acesos por aquela chama de exibicionismo e cumplicidade. Fizemos amor como há muito não fazíamos: com intensidade, com desejo renovado, com aquela adrenalina ainda latejando no corpo.

Aquela noite nos aproximou de um jeito novo. Nos abriu portas. E tudo começou com uma simples blusa branca, solta, leve — e a ousadia de deixar os olhos do mundo verem o que, até então, era só meu.

Mas agora… era nosso segredo.