O sobrinho do meu amante

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Sou casada há três anos mas meu marido nunca se preocupou muito comigo e, mesmo depois de uma crise séria em nosso casamento, não se emendou. Continuou com sua vida de aventuras e boêmia e isso fez com que eu Ihe pagasse com a mesma moeda.

Antes, nunca dava bola as piadinhas do diretor da empresa em que trabalho, porém o tempo e as contrariedades fizeram com que mudasse de idéia.

Aceitei ir, numa sexta feira, a casa do tal diretor para “terminar uns trabalhos” – o que eu sabia não ser verdade.

Ao final do expediente, acompanhei o Dr. Orlando até o seu apartamento, em Boa Viagem. A sala era aconchegante, e o sofá, de tão macio, fez com que meu corpo ao sentar-me se afundasse em sua espuma. Educado, Dr. Orlando me serviu um drinque e, indo a seu quarto, pediu-me que esperasse. Voltou vestindo apenas um roupão e trazia papéis que alegou serem documentos confidenciais. Sentou-se ao meu lado e começou a desfolhar os papéis.

Em dado momento, quando eu menos esperava, agarrou-me e beijou-me com desejo. Foi um beijo quente, molhado e longo. Enquanto isso, sua mão sabida – por entre a saia e sobre a fina calcinha – já manipulava minha vagina. Suas caricias amoleceram-me toda a resistência de luta, e fui possuída ali mesmo, sobre o sofá. Meio sem jeito, ele gozou muito rapidamente. Gordo, sua barriga não permitiu uma penetração profunda e satisfatória. Sei que saí de seu apartamento envergonhada, nervosa e excitada. Fora a primeira vez que outro homem tinha se aproveitado do meu corpo.

Da segunda vez – em um motel – me entreguei sem qualquer oposição. O problema era a ejaculação precoce e sua barriga enorme que não Ihe permitia penetrar por inteiro e fazer-me atingir o orgasmo.

Em uma terceira saída, eu própria procurei uma posição adequada para um relacionamento perfeito. Mas não adiantou nada. Mal ele entrava dentro de mim, gozava, deixando-me a ver navios. Nosso relacionamento, de três meses, não me proporcionou mais que três insignificantes orgasmos, conseguidos com muito suor e concentração.

A falta de amor do meu marido e a total incompetência de meu amante faziam de mim, a cada dia, uma mulher louca de tesão. Mas a natureza sempre traz soluções para os problemas e, certa vez, indo a casa de Orlando, não a encontrei. Quem abriu a porta foi seu sobrinho Cláudio, um rapagão forte e muito bonito. Convidando-me a entrar, disse-me que seu tio ficou de voltar logo para casa e sugeriu que eu esperasse. Peguei uma revista e, sentada no sofá da sala, resolvi dar um tempo, lendo-a.

Alguns minutos se passaram e o telefone tocou. Era Orlando, avisando-me que não o veria naquela noite, pois estava envolvido numa reunião com a alta cúpula da empresa. Chateada, preparei-me para sair mas na porta fui impedida pelo rapaz.

Ele, sem dizer palavra, apertou meu corpo contra o seu e fez com que eu sentisse, encostado a minha barriga, o volume descomunal de seu sexo. Assustada, quis me libertar mas ele arrastou-me até o quarto. Tentei gritar quando forcou-me a deitar na cama, mas ele me tapou a boca. Com a outra mão tirou-me a calcinha, jogando-a longe. Soltou minha boca e desabotoou sua calca, libertando seu membro de dimensões avantajadas. Subiu meu vestido e com um dos joelhos empurrou minha coxa, forcando-me a abrir as pemas. Gritei de dor quando seu membro duro e grosso me penetrou. Entrou rápido, alojando-se no mais profundo de minhas entranhas. Sem poder conter-me, comecei a gemer numa antecipação do gozo e deliciei-me com os movimentos firmes e profundos de seu vaivém. Excitada ao máximo, abracei-o, convulsa de prazer. Balbuciei um “agora” quando senti meu corpo vibrar por inteiro num louco orgasmo que eu jamais havia sentido. Com o meu corpo obriguei-o a acelerar os movimentos. Uma derradeira convulsão e ele espirrou quente dentro de mim. Cláudio levantou-se e com um sorriso cínico disse-me:

– Foi bom.

À beira da cama, tirou toda a roupa. Fascinada eu não tirava os olhos de seu membro potente, mesmo de cabeça baixa, ele, carinhosamente, se aproximou de mim e tirou minha roupa, fez elogios ao meu corpo e tirando-me o sutiã mamou feito criança em meus seios úmidos de desejo. Deitei-me e já senti, entre minhas pemas, seu membro novamente ereto. Submissa abri um pouco mais as coxas e lhe pedi que enfiasse mais devagar. Ele me atendeu e foi pondo devagarinho, num prazer indescritível. E então num profundo e louco abraço carnal, chegamos – juntos – novamente ao gozo total. Eu tinha a sensação de viver um sonho, aquele homem, jovem sobre meu corpo. Pela hora, eu tinha que deixá-lo, mas um beijo delicioso apagou nossa despedia e entre os lençóis, molhados de nossos sucos, me deixei ficar.

E a partir dai foi uma loucura. Cláudio chegou a me bater quando pensei em recusar o coito anal Chorando tive que me submeter dolorosamente a envergadura de seu pênis. Suas estocadas firmes rasgaram-me as carnes, mas também fizeram nascer em mim um tipo de gozo que jamais experimentara Gritei de prazer quando senti derramar por aquele lado de mim seu leite quente e viscoso. Mais tarde fomos para o chuveiro e, com uma habilidade invejável, debaixo da água fria, fez com que gozasse duas vezes sob o poder de sua língua. Depois, sentando-me na banheira, com as pemas abertas, enfiou-se dentro de mim de uma só vez. Urrei, chorei, apertei seu corpo e gozei loucamente, queria que o tempo parasse naqueles momentos deliciosos.

Nos separamos. Já era tarde e seu tio Orlando estava para chegar.

Enquanto Cláudio permaneceu em Olinda não transei com o Dr. Orlando, e mantendo com ele – por causa de Cláudio – um relacionamento sem prazer mas que me garante, todos os anos – no mês de janeiro -, transas maravilhosas.

Sem Cláudio a minha vida não teria sentido.