O gozo prometido

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Trabalhávamos juntos e não tínhamos nos descoberto até ele cismar comigo. Muito carente e instigada na devida proporção, não resisti. Começamos a sair até transarmos pela primeira vez, depois de um mês. Foi o máximo! Como disse, minha falta de experiência era grande e ele, 9 anos mais velho, foi o mais perfeito dos professores… Passamos a sair com freqüência e um relacionamento mais íntimo e carinhoso foi surgindo. Nem o fato de ele ser casado me incomodava. Aliás, nunca cobrava nada…

Passamos a sair às sextas-feiras. Íamos para um hotelzinho supergracinha e só saímos de lá no sábado, quase na hora do almoço. Fizemos isso muitas e muitas vezes e a intimidade foi aumentando…

Com o passar do tempo aprendi fazer as coisas que ele mais gostava e apreciar um homem que tinha a virilidade máxima. Ele passava a noite ereto, me proporcionando o maior dos prazeres e me ensinando apreciar coisas que nem sonhava fazer. Respeitando que me escondesse para fazer sexo oral, coisa que passei a adorar: era só tocá-lo e sentir aquele pênis ereto, pulsando, que quase automaticamente e sem que ele me pedisse, eu já ia me jogando pra ele, sempre com muito carinho, como ele me ensinou, em movimentos delicados, molhados, mordiscadinhas

 

sensuais. Depois, à medida que o tesão dele aumentava, meu ritmo também se intensificava. Sempre tentávamos novas coisas e posições e, quando ele resolvia me presentear com sua língua, ah! Era o céu. As experiências foram se tornando mais ousadas até ele tentar o sexo anal. No começo parecia uma grande tortura, mas com sua experiência, carinho, delicadeza e atenção, ele conseguiu. A penetração foi estranha no início, mas depois passei a gostar e sentir seu corpo sobre o meu, por trás, me dominando, e, ao mesmo tempo, ele estimulava meu clitóris com a mão, me beijando…

Que homem!!! Era um tesão de um tamanho que não consigo nem explicar. Ficamos assim por cinco anos, depois nos separamos, voltamos, e nos separamos de novo, por complicações no casamento dele.

Em 97 nos vimos. Estava morando em outro estado e vim passar o natal com meus pais. Ele apareceu em casa, mas foi só. Não nos víamos desde então. Nesse período, só saí uma vez com uma pessoa, mas a comparação foi inevitável e injusta, porque nunca encontraria um homem igual a ele. Sentia tanta saudade! Da amizade, do carinho, das conversas, das palhaçadas e, claro, do bom “professor” que era na cama.

Até que neste ano, na sexta-feira véspera de carnaval, minha mãe me ligou na empresa e disse: “ligue seu celular, porque uma pessoa muito especial vai ligar para você.”

Gelei. Em menos de 10 minutos o celular tocou. Era ele. Senti aquele frio no estômago, minha vagina pulsar, meu coração acelerado. Marcamos um encontro, e fui buscá-lo. Ele orientou: “vamos pro mesmo lugar…”

O tesão era grande. Tiramos os sapatos, pedimos uma bebida, acendemos um cigarro e conversamos por quase 3 horas, sobre tudo que havíamos passado nos últimos anos. Foi ótimo, mas minha vontade e meu tesão deviam estar brilhando como neon na testa. Começamos então a nos beijar e tirar a roupa, ele começou a acariciar meus seios e fazer coisas no meu ouvido que nem eu consegui aprender. Naquele momento, minha piscina já estava mais que cheia e faltava pouco pra que eu verbalizasse o pedido: “me penetre, por favor!”

O tempo que fiquei sem ninguém colaborava para aquele tesão e para uma penetração mais tensa. Ele me dominava e eu só pensava no tamanho da saudade que sentia de tudo aquilo. Depois que gozei pela primeira vez, ele tentou fazer anal, coisa que não consegui naquele momento.

Já estávamos transando de novo quando tive uma idéia. Olhando pro seu rosto em cima de mim, perguntei: ‘quer que eu deixe você gozar na minha boca?’. Ele nem acreditou, porque sempre pedia e nunca tive coragem. Mais que depressa ele levantou, tomou um banho rápido e voltou. Caprichei.

Começando como sempre, com movimentos delicados. Desta vez, sem me esconder. Aliás, agora gosto de ver seu rosto e gosto que ele veja o meu. O ritmo foi aumentando e ele segurando meus cabelos cada vez mais forte até que senti sua respiração mais ofegante. Continuava tentando me concentrar pra não parar antes. Seus murmúrios e a pressão que fazia contra minha boca foi ficando maior, até que ele gozou e eu engoli, como prometido… Adorei ver sua felicidade! Troquei uma coisa que não estava pronta para fazer desta vez – o anal – por uma coisa que ele sempre quis. Às vezes, ou para mim na maioria das vezes, o melhor gozo é ver a satisfação do outro. Principalmente, de quem se ama.