Vingança… ejaculando na boca da mulher dele

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A mulher dele voltou para a casa dos pais, depois que saiu do hospital.
Ele está preso por tentativa de feminicídio.
E eu…
Eu ando meio ressabiado, com a certeza de que ele vai tentar cometer um homicídio assim que deixar a prisão.
Parece aquelas histórias do Da Pena, mas é mais ou menos isso.
Tudo começou há uns vinte anos, época da adolescência, quando ela era o amor da minha vida e eu era capaz de tudo por ela.

Mas ela, embora também me amasse, vivia dividida entre escolher um garoto pobre, como eu era, ou aceitar a imposição dos pais e ficar com alguém rico, como a família dele era.
Assim, dividida, ela vivia comigo às escondidas, pelas ruas e pelos cantos do nosso bairro, sempre fugindo de olhares que pudessem comprometer o seu namoro oficial.
Ele era o namorado oficial, ciumento, possessivo, muito a fim de me espancar, caso descobrisse os nossos encontros… vivia me humilhando sempre que tinha oportunidade.

Eu suportava tudo, apenas pelo amor, pela paixão, pela necessidade de estar com ela por algumas horas ou mesmo por alguns minutos.
E ela…

Um dia ela me humilhou também, falou claramente que era para eu me enxergar e me colocar no meu colocar, porque ela não ia fazer vida com alguém que não podia lhe dar nada.
E falou isso na frente de amigas e amigos meu.
Chorei.
Fiquei sabendo do seu casamento, chorei mais ainda.
E só não chorei mais porque decidi parar de trabalhar para os outros, montar o meu próprio negócio, ganhar dinheiro e, ao mesmo tempo, deixar de me iludir com amores, com paixões.

Infelizmente, e esse foi um ponto ruim que gora busco reverter, passei a ver as pessoas apenas como pessoas, as mulheres apenas como mulheres. Exceto alguns entes mais queridos, todos mais, principalmente as mulheres, passei a tratar apenas como objetos de uso.

Objetos interesseiros, mulheres interesseiras… foi assim que passei a ver todas elas. Mulheres que desfilavam nos meus carrões, que se refestelavam nas festas que eu promovia, que traíam namorados e maridos no meu apartamento, nos motéis da vida, no meu escritório… Mulheres apenas, objetos, uso descartável.
E dentre essas mulheres todas, certo dia me apareceu ou, melhor, reapareceu ela… exatamente ela, num voo comercial de da Inglaterra ao Brasil.

– Estou passando férias.
– Estou a negócios.
– A gente podia se ver.
– Se ver para quê?
Minha vontade era exatamente essa: perguntar, na maior frieza, qual era o interesse dela em marcar alguma coisa comigo, depois da humilhação que ela havia me causado.

Mas aquela antiga paixão falou mais alto.
– É… a gente pode se ver, sim, mas… você não está casada?
– Estou. Mas espere aí! Falei da gente se ver, mas não é isso. Só estou…
Era isso sim. Era isso mesmo.
Uma semana depois de estarmos de volta ao Brasil, depois de alguns telefonemas, mensagens, e de um inocente convite para um jantar, que eu fiz… acabamos num motel.
– Jantar eu não posso… ele descobre.
Não convidei para o meu apartamento, achei que ela não merecia, então ela propôs o motel.

– Mas só para a gente conversar.
– Ah, tá!
Mas pouco conversamos, e não foi apenas porque passamos a metade do tempo transando, eu me esbaldando naquele corpo que eu tanto tinha desejado em outros tempos.
Pouco conversamos porque a outra metade do tempo ela passou me pedindo desculpas pelo que havia feito, dizendo que tinha sido burra, mas que havia sido por causa da pressão dos pais e…
E também par dizer que não estava feliz no casamento, que nunca tinha traído o marido, mas que queria trair muitas e muitas vezes mais… comigo.

Quase entrei na dela.
De repente, aquela antiga paixão voltou a falar mais alto e, com o passar dos dias, cheguei mesmo a pensar em propor que ela se separasse, que a gente se juntasse, que…
Não propus, mas dei a entender, chegando mesmo a achá-la digna de frequentar o meu apartamento, no nosso segundo encontro.
E no terceiro encontro, no quarto encontro…
– Eu queria… se você quisesse, me separar dele e ficar com você.
– Vou gozar na sua boca.
– O quê?
– Tenho tanta raiva de você que me dá vontade de gozar na sua boca.
– Ainda tem raiva… eu entendo. Acho que eu também teria e…
– E…?
– Nunca deixei ele fazer isso, mas se for para obter o seu perdão…
E pelo visto ela nunca tinha deixado mesmo, tamanho era o seu cuidado quando me chupava, parecia ter medo, ou mesmo pavor, de porra na boca.


Não sei exatamente de onde, e nem como, essa ideia diabólica me surgiu assim, tão repentinamente, numa tarde em que descansávamos depois de uma longa seção de sexo anal.
Ela dizia que não gostava muito de fazer isso com ele, mas que comigo ela fazia com prazer.
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E SE ELE SOUBESSE QUE ELA ESTÁ TE DANDO O CU DESSE JEITO?
Me falou a ideia diabólica.
Mas como que ele vai ficar sabendo?
AS CÂMERAS… AS CÂMERAS ESPALHADAS PELO APARTAMENTO, VOCÊ GRAVA TODAS AS MULHERES, GRAVA ELA TAMBÉM.
E depois manda o vídeo pra ele?
É.
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Que ideia maluca! Mas uma ideia que me dominou. Passei a buscar posições em que aparecia mais as nossas cenas de sexo anal, passei a comer a bunda dela com maior gosto, só pensando no dia em que fosse mandar o vídeo pra ele.
Até que veio a ideia maior.
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GOZA NA BOCA DELA. MANDA O VÍDEO GOZANDO NA BOCA DELA.
Isso vai dar merda.
FODA-SE! MAIS MERDA DO QUE JÁ FIZERAM COM VOCÊ…
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E foi numa quarta-feira, antes de darmos a primeira, que sentenciei a porra na boca.
E ela teve azar, porque eu tinha voltado de uma viagem e fazia alguns dias que nenhuma “mulher objeto” frequenta o meu apartamento… eu estava com o pente cheio, com a carga toda, uma latinha de leite condensado.
Em pé, no meio do quarto, ela ajoelhada…
– Chupa! Chupa. Vou gozar na sua boca.
– Goza! Goza!
– Pede para eu gozar na sua boca, pede.
– Goza! Goza na minha boca! Goza!
– Fala mais alto.
O vídeo foi enviado para ele com imagens e áudio da maior qualidade… ela pedindo para eu gozar na boca… uma latinha de leite condensado.

Só me dei conta da merda que eu havia feito quando fiquei sabendo da notícia de que ele tinha dado uns quatro ou cinco tiros nela, e que queria dar alguns em mim também.
Ela deu a sorte de escapar com vida.
Eu ando meio escondido, com medo de perder a vida.

Conto extraído de xcontos.club